domingo, 27 de março de 2011

Triperdidas: procurando um canto

Eu e a Ana pagamos a casa de estudante ainda em Porto Alegre e o plano era ficar lá por quatro semanas. Já a Duda pagou uma semana de casa de estudante e o plano era pagar mais semanas se necessário. Conversando com o nosso casal de amigos, Thayse e Márcio, resolvemos alugar um apartamento ou casa de três dormitórios para nós cinco. O casal num quarto, eu e a Ana num e a Duda no outro.

Para procurar casa/quarto/apartamento/etc aqui em Dublin, a maior parte das pessoas procura no site daft.ie. Nesse site, pode-se encontrar todo tipo de acomodação. É muito bom! Foi por lá que achamos a nossa casa. Às vezes é direto com o proprietário, com o locatário (no caso de dividir apartamento com outras pessoas) ou, como no nosso caso, com um agente imobiliário.

A busca durou um dia, pois a Duda precisava sair o quanto antes da casa dela para não pagar mais uma semana. Saímos numa segunda-feira e na terça já fechamos. Eu e a Ana conseguimos vender uma semana das duas que ainda tínhamos na casa de estudante para os nossos amigos mineiros e o casal eventualmente conseguiu repassar o estúdio que estavam alugando.

Alugamos uma casa em Dublin 8, perto da St. Patrick’s Cathedral. Há uma avenida grande aqui perto, a Thomas Street e estamos a 15 minutos do Temple Bar e uns cinco do Rio Liffey. No início, ficamos um pouco apreensivas, pois não conhecíamos a região. Com o tempo, vimos que é super tranquila, perto do centro e com várias opções de supermercado. A casa não é grande, mas é espaçosa e aconchegante, tem móveis e aparelhos novos e está toda equipada (ferro de passar roupa, todos os móveis e eletrodomésticos, aspirador, etc). Moramos na Pimlico, não tem street, avenue, road, square, etc no nome da nossa rua. É bem estranho, mas ta no contrato!




A vizinhança não é muito bonita, mas é super tranquila.


As regiões e as ruas de Dublin têm uma história muito forte, então decidi pesquisar um pouco sobre a região, chamada The Coombe. Em 1825, duas mulheres morreram com seus bebês recém-nascidos nessa região na tentativa de chegar no hospital Rotunda, que ficava mais ao norte. Um ano depois, o hospital The Coombe foi inaugurado. Hoje em dia existe até um memorial – aqui perto ; ) – para as milhares de mulheres que deram à luz nesse hospital, assim como à sua equipe. 


Ah, já ia esquecendo! Somos vizinhas da Guinness Storehouse! Sentimos o cheiro da indústria quando saímos na rua e sempre que vamos pro centro passamos pelo portão da Guinness e pelos turistas carregando sacolas cheias de souvenirs!


Esse é o meu canto favorito!

Algumas visões da casa. Primeiro, nosso quarto bagunçado!










 Gostamos muito da casa! Em breve um post sobre como a casa funciona... é bem diferente : )

Falou triperdidas!
Melina.

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